Opções para lésbicas

Toda mulher, se assim desejar, merece a chance de se tornar mãe. É importante saber que a tecnologia da medicina reprodutiva oferece opções para que casais ou mulheres possam realizar o sonho de ter filhos. Saiba os próximos passos que serão necessários:

Comece com uma consulta

Para alcançar o sucesso da fertilização, tudo começa com uma consulta. É nela que conversaremos não só sobre o anseio do casal e suas metas gerais de construção de família, mas também conheceremos o histórico médico de cada uma, fator que pode nos indicar o caminho para o tratamento mais efetivo.

É nesse momento que conversaremos também sobre as opções de doação de esperma, condição indispensável a qualquer tratamento de fertilidade para casais de lésbicas.

Dessa primeira consulta, a mulher sairá com o compromisso de realizar os testes básicos de fertilidade que fornecerão informações importantes para o desenvolvimento de um protocolo de tratamento que atenda às metas do casal.

A certeza de ser mãe você já tem, mas talvez não saiba tecnicamente como isso é possível de ser realizado entre duas mulheres, né? Diferentemente dos casais de homens gays, que contam exclusivamente com o processo de fertilização in vitro, os casais de lésbicas possuem mais uma opção, através do processo de inseminação artificial.

Fertilização In Vitro – FIV

Uma das vantagens da FIV na reprodução humana para o casal homoafetivo de mulheres é que ambas podem participar biologicamente da fecundação e gestação do bebê. Interessante, né?

O processo de fertilização in vitro começa com o recebimento de doação de esperma, realizado através de um banco de esperma. Diferente dos Estados Unidos, a regulamentação brasileira só permite que o procedimento seja realizado através de doação anônima, de forma que a identidade do doador não pode ser do conhecimento das receptoras.

Uma vez selecionado o doador, realizaremos a estimulação ovariana em uma das parceiras, para que os óvulos amadureçam em um número maior que o de uma menstruação normal. Maduros, eles então são coletados e fecundados em laboratório, com o esperma do doador. Temos os embriões gerados e agora podemos escolher entre inseri-los no útero daquela que forneceu os óvulos ou, para que ambas participem desse processo, realizar a fertilização recíproca, inserindo-os no útero da outra parceira, que então é quem efetivamente ficará grávida e realizará a gestação.

Entendo que essa é uma das opções mais desejadas para os casais de lésbicas, pela cumplicidade e parceria biológica envolvida. No entanto, mais do que a vontade de cada parceira, devemos levar em conta também as respostas que os exames iniciais nos dão a respeito das condições de cada uma para que o tratamento se realize com sucesso.

Inseminação Artificial

Outra opção para o sucesso de uma gravidez entre um casal de mulheres, a inseminação artificial para lésbicas é um processo bem mais simples que a FIV, porém somente uma das parceiras cede o óvulo e faz a gestação do bebê.

Ele consiste na inserção do esperma do doador (também há necessidade de utilização de um banco de espermas) diretamente na cavidade uterina, onde deverá ocorrer uma fecundação normal.

Agora que você conhece um pouco mais sobre o cenário e os tratamentos de fertilização para lésbicas, avalie se esse é o momento de dar o primeiro passo e marcar uma consulta. Se for isso exatamente o que você está sentindo, terei o prazer de recebê-las em meu consultório para começarmos essa caminhada juntos. Agende uma consulta

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