Investigando a Infertilidade

Um dos principais desafios dos casais que estão tentando engravidar e não conseguem é justamente identificar a causa da infertilidade. Quando começar a investigar? Por onde começar?

Muito importante destacar que a chance de um casal, abaixo dos 30 anos, engravidar naturalmente é de aproximadamente 20% ao mês. Portanto, é supercomum haver um tempo entre as primeiras tentativas e a gravidez em si. Se você está nessa etapa, fica tranquila e continue tentando, porque em até 1 ano, cerca de 85% dos casais terão engravidado. Agora, se você passou desse período e ainda não conseguiu, chegou a hora de procurar um especialista.

É claro que o fator idade também importa. Se você tem entre 30 e 35 anos, esse período de espera cai pra 6 meses de tentativa sem sucesso. A partir dos 35, não se deve esperar mais que 3 meses. O tempo realmente pode fazer a diferença nesses casos.

As principais questões que impedem um casal de engravidar são:

  • problemas na ovulação;
  • alterações nas trompas uterinas;
  • doenças do útero;
  • problemas nos espermatozoides.

Nunca é demais relembrar que a investigação é sempre do casal, nunca apenas da mulher ou do homem.

Para detectar esses problemas, podemos contar com os seguintes exames:

  • Avaliação hormonal: realização de dosagens de hormônios produzidos por glândulas que estão relacionadas ao processo da ovulação, ou seja, hormônios hipofisários (FSH e LH), ovarianos (estrogênio e progesterona) e tireoidianos (TSH, T3 e T4). A dosagem dos hormônios hipofisários entre o terceiro e quinto dias do ciclo menstrual, permite avaliar a reserva de óvulos que existe dentro dos ovários.
  • Ultrassonografia transvaginal: avaliação da anatomia pélvica, principalmente útero e ovários.
  • Histerossalpingografia: exame radiológico que utiliza contraste para avaliação da cavidade uterina e da permeabilidade tubária.
  • Espermograma: avaliamos a produção de espermatozoides através da análise do sêmen

Apenas quando necessário, podemos lançar mão de testes mais avançados como a ressonância magnética, a laparoscopia, a histeroscopia e exames genéticos do casal.

  • Vídeo-histeroscopia: avaliação da cavidade uterina e análise funcional do endométrio (se está compatível com o período do ciclo que está sendo examinado).
  • Videolaparoscopia: procedimento realizado em ambiente cirúrgico que permite a avaliação completa da anatomia pélvica, permeabilidade das trompas e pesquisa de endometriose.

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