Opções para Gays
O desejo de ter filhos e aumentar a família é muito comum em todos os tipos de casais, inclusive entre os casais de homens gays. Com a evolução da tecnologia em reprodução humana e com o avanço da legislação brasileira, esse sonho tem se tornado realidade com cada vez mais facilidade. Desde 2013, o Conselho Federal de Medicina permite o tratamento de fertilidade a todas as pessoas, independente de sua identidade de gênero ou estado civil. Portanto, você tem mesmo razões para estar entusiasmado com esse momento.
Comece com uma consulta
A melhor forma de dar os primeiros passos é mesmo através de uma consulta médica com um especialista em reprodução humana. É aqui que conversaremos sobre os objetivos do casal em relação à construção de família, bem como sobre os detalhes do procedimento de fertilização e sua viabilidade de acordo com as leis brasileiras. Depois de uma primeira consulta, tenho certeza que você sairá mais confiante e consciente a respeito das questões que envolvem o tratamento para viabilizar esse sonho.
É importante destacar que a Fertilização In Vitro (FIV) é a única opção de tratamento para homens gays conceberem um filho de forma biológica. É um tratamento considerado muito eficiente e, apesar de seguir um processo muito similar às fertilizações em outros tipos de casais, a FIV para casais de homens possuem suas particularidades.
Fertilização In Vitro para homens gays
O processo começa com a decisão de qual parceiro será o doador do esperma. Apesar desta ser uma decisão que pode respeitar a vontade do casal, é importante considerarmos as informações que um exame preliminar, como o espermograma e índice de fragmentação do DNA espermático, que irão verificar se há alterações que podem ser corrigidas antes do tratamento, oferecendo, assim, uma maior chance de sucesso no caminho escolhido.
Uma vez decidido quem irá ceder o esperma, você pode estar se perguntando quem irá oferecer os óvulos, certo? Assim como no caso de fertilização in vitro para lésbicas, onde é necessário a utilização de um banco de espermas, no caso dos casais de homens gays também é necessário recorrer a um banco, só que um banco de óvulos. A doação de óvulos acontece de forma anônima, uma vez que a legislação brasileira não permite que os receptores conheçam a identidade da doadora.
Com espermatozoides e óvulos devidamente selecionados, é hora da fertilização em si, que é realizada dentro de um laboratório. Os óvulos são mantidos in vitro por alguns dias, antes de serem transferidos para um útero de uma mulher que deve ser indicada pelo casal. Se a doação do óvulo é anônima, a chamada doação temporária de útero é não só conhecida como também deve ser de alguém da família, até o 4º grau de parentesco. Isso mesmo. O óvulo fecundado será inserido na cavidade uterina de uma mulher da família de um dos parceiros, que pode ser a mãe, irmã, avó, tia, prima ou sobrinha.
Não tem ninguém da família disponível? Gostaria que fosse um amiga? Existe sim essa possibilidade, porém, como não é permitido o pagamento pela gestação, o processo precisa ser aprovado pelo Conselho Regional de Medicina, que buscará garantias de que não há interesse financeiro na doadora temporária do útero.
Cuidando para aumentar as chances de sucesso da fertilização in vitro, pode ser necessário um tratamento na doadora do útero para deixá-lo mais receptivo ao procedimento. Dando tudo certo, enfim a gestação poderá ser confirmada através de exames de sangue e urina e seguirá o pré-natal comum às demais gestações.
Agora que você conhece um pouco mais sobre o cenário e os tratamentos de fertilização para gays, avalie se esse é o momento de dar o primeiro passo e marcar uma consulta. Se for isso exatamente o que você está sentindo, terei o prazer de recebê-los em meu consultório para começarmos essa caminhada juntos. Agende uma consulta.
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